Domingo, 30 de Dezembro de 2007

A consoada do Natal

 

 

 

 

 

 

 

O pai Natal, a ir embora no meu quintal, depois de por as prendas à porta, porque não cabiam todas pela chaminé

 

 

 

Os cozinheiros e ajudantes. São óptimos cozinheiros, mas não cozinham para fora.,é só para a família e amigos, como eu.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Este ano foi diferente de todos os anos. Pois só ia estar eu e o meu marido, porque a filha dele, o neto, minha sobrinha e família não puderam vir. O meu vizinho, quando soube disse, à esposa: então ela tem a porta aberta todo o ano, a todos e agora vai ficar sozinha? Vai falar com eles para passar connosco, onde cave dezoito cave mais dois e assim fez. Pensei que meu marido não quisesse ir.Ele não gosta de sair de casa nesse dia, mas disse que sim! Eu gostei imenso. Éramos vinte, de todas as gerações, velhos adultos e crianças, eram pais, filhos, netos, sobrinhos, tios, primos e amigos. Também convidou uma vizinha dos pais, que por coincidência ou não, anda comigo na aulas de Inglês . Gosto desta família. É uma família vem estruturada . Apesar de não pactuar com o consumismo, não sou contra as prendas e quando são como as desta família, que dão o que precisam uns ao outros, não dão coisas supérfluas.Mostram que é uma família que se conhecem bem, porque se amam. Foram duas horas e meia para abrir as prendas!  Foi muito giro, ver o brilho de imensa alegria, no rosto das crianças! Quando viram o pai Natal a ir embora pelo meu quintal. O meu vizinho tem sentido de humor.Prega sempre partidas com as prendas, sai cada uma...A mim, como eu tenho galinhas, ando sempre a pedir, quando compram ovos para me guardarem as caixas. Pôs-me uma metade de uma caixa e disse-me, se as galinhas não morrerem para o ano dou-te o resto. Tem uma irmã, que anda sempre a lavar o que está lavado, deu-lhe um frasco de detergente de lavar vidros vazio, com o seguinte dizer : para limpar não há nada como um bom produto, para bem funcionar basta deitar água, não o gastes todo duma vez, pois custou-me muito dinheiro! Obrigada pela atenção. E, assim sucessivamente para todos. Depois vinham as verdadeiras. Foi uma risota  contagiante. Quando chegaram ao fim já tinha dificuldade em respirar. Para mim este Natal, foi uma surpresa agradável.

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publicado por zezacastanho às 00:11

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Sábado, 29 de Dezembro de 2007

Operação

Faz hoje um mês, que fui operada com anestesia local, aos cornetos das fossas nasais, por método Turbinectomia por Diatremia , ou melhor por sucção . No serviço de Cirurgia de Ambulatório de Viana do Castelo. Estou muito contente, porque já deu muito bom resultado, sinto-me muito melhor. Só assim é que posso superar o imenso sofrimento, que passei na operação. Pois devo ser imune à anestesia! Porque não anestesiei! A operação foi feita com dor. A, Médica não acreditou, que eu não tinha anestesiado. Apesar de lhe dizer e me ver com lágrimas como punhais. Só no fim, quando eu protestei é, que ela viu que realmente eu tinha razão. Já não havia nada a fazer. Também foi, a primeira vez, que isto lhe  aconteceu. Ainda vem. Agora já vai estar mais atenta. Como deu bons frutos e foi a única médica, que me aconselhou a fazer por este método e me garantiu que ficava muito melhor. Já esqueci tudo. Mais nenhum médico me tinha garantido. O meu desejo agora é, não mais voltar para traz.

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publicado por zezacastanho às 23:40

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Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2007

A minha árvore

 

 

 

 

 

A minha árvore de Natal tem raiz, tronco, ramos, seiva, frutos e oxigénio, como eu as conhecia desde pequena, fui crescendo e continuei a saber que eram assim, mas  a alguns anos a traz algumas semanas antes do Natal ouço chama-lhe de toneladas de ferro e de milhares de lâmpadas. Fiquei intrigada se seria eu que não tinha acompanhado a ciência, fui ao dicionário ver, se era eu que tinha razão ou era como eu sabia, eram como eu tinha aprendido. Fiquei então apensar porque é que o homem se engana a si mesmo.. Consumismo . Fui o que consegui  interpretar, não pode ser outra coisa. Para se ver o Natal, se nós quisermos, não é preciso tantas lâmpadas nem árvores de ferro. Lá diz o ditado:- É mais cego quem não quer ver do que quem não vê. Os Reis Magos viram o Natal só com uma estrela. Os homens de hoje nem com milhares de lâmpadas O vêm  e Ele está bem perto dele, no seu pais, na aldeia onde moram, na cidade, na rua, no bairro , no lugar, no emprego ao seu lado, no autocarro, no café, no hospital, na cadeia, no lar de velhos, no infantário, na escola, na sua própria casa a seu lado e talvez deitado na mesma cama e muitas vezes doente  nos dois milhões de portugueses que vivem a baixo da pobreza extrema, etc. ,...Gostava que os homens de hoje fossem como a vaca e o burro de há dois mil e tal anos, dessem calor humano a todos os homens  que o rodeiam onde quer que eles se encontrem e precisem . Tanta energia e gasolina que se gasta para ir ver as tais árvores de Natal desnecessária e a fazer falta para o necessário. A Natureza agradece, porque a matéria prima está a esgotasse e era menos umas gotas de CO2, que não iam contribuir para o aquecimento global.Como a hora é de Amor, vamos todos fazer stop:- Ao ódio, calunias, guerras, vinganças, maldades, ingratidão, indiferencia , desprezo, corrupção , violência, desperdiço, gasta-se tanta energia que faz falta para o necessário, gasta-se matéria prima que tanta falta faz e o planeta agradece, etc...Demos todos as mãos para que haja Natal sempre, que é justiça e solidariedade. Contem comigo, para eu poder contar convosco. Bom Natal a todos os bloguistas, leitores e a todos quantos trabalham para que isto se faça.

sinto-me:
publicado por zezacastanho às 22:20

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Terça-feira, 18 de Dezembro de 2007

Novas oportunidades reconstrução

No dia 25 de Julho foi à entrevista para as novas oportunidades para fazer o 12º ano ou melhor tentar e gostei muito, pois todos me diziam que era difícil, que faziam muitas perguntas, eram frias que mandavam fazer mais trabalhos em casa, a mim não me mandaram fazer mais nada a não ser falar sobre as línguas, porque  me esqueci de por a folha onde falava delas no dossiê,  mas disse-lhe que a língua  Inglesa era muito difícil para mim pois tinha tido 9 aulas no projecto sénior e nada aprendi, então porque não tenta a Espanhola? A prender por a prender, então quero a Inglesa, porque é a mais falada nas novas tecnologias e mundialmente, pensa bem. Já vejo que esta à altura da exigência do secundário, claro eu sei que não vai ser fácil mas é para aprender que estou aqui e vou por à prova as minhas capacidades, se conseguir realizo um desejo meu e também já conto para as estatísticas, é mais uma que fica letrada, isto é cidadania. Perguntei-lhe se tinha pano para andar disse que sim, e..eu pensava que quem está no activo tinha mais valias pois quando eu trabalhava estava sempre em cima dos acontecimentos laborais, sociais e científicos  para poder entrevir , não quero dizer que agora não esteja, mas não é com a mesma intensidade como se trabalha-se porque não preciso. Só em casos pontuais como o das novas oportunidades, se não  não podia concorrer. As poucas perguntas que me fez foi sobre a minha biografia. Como eu tinha que trazer o dossiê outra vez para falar das línguas , disse-me se eu quisesse escrever sobre um sonho que já tivesse ou que gostasse de ter que fizesse que era bom. Agradeci-lhe a simpatia, ela disse eu é que lhe agradeço o ânimo que me deu porque fazer entrevistas não é muito fácil, à alunos que não gostam  que lhe mande fazer mais trabalhos e por vezes desistem e eu não gosto.

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publicado por zezacastanho às 22:56

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Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2007

Outono

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que eu estou agora a contemplar é de uma beleza que não tem par. Estou vendo muito ao longe no horizonte da minha janela, coisas tão lindas, que não sei falar delas, com a harmonia que elas me tramitem, mas sei dizer que vejo a voar lá muito ao longe no alto, um avião com um brilho tão intenso que faz lembrar o Sol a nascer,  mas não é, sãos os raios que lhe vão  reflectind, por isso é que tem esse brilho  tão intenso. Se não fosse o Sol eu não o podia ver com tanto gosto. Também vejo nuvens de várias cores: umas são  escuras outras são cinzentas tem algumas brancas e uma é rosa que «bonita cor,» nunca tinha visto uma nuvem com tom desta cor. Vejo tantas árvores e tão variadas que se for conta-las fico baralhada, não as sei contar para vos dizer quantas são ao todo. São tílias enormes, carvalhos da Austrália , pinheiros enormes do Brasil tão altos, maiores do que as casas, muitas laranjeiras que já estão com os frutos à amadurecer, são diospireiros com frutos tão lindos e também xuxus. Vejo várias aves cruzando o Céu,vejo gaivotas a pousar nos telhados para descansar, vejo tantos melros na sua labuta a apanhar minhocas para se alimentar! Vejo rolas lindas a namoriscar, também pombas brancas símbolo da Paz, mas o que mais gosto é ver cruzando no Céu, bandos de pardais a voar. São tantos e tantos que são aos milhares.Bonito, é ver a coreografia que estão a fazer todos tão certinhos que dá gosto ver. Chamam-se estorninhos está o meu vizinho a dizer.Agora já foram todos se deitar em cima das árvores para descansar, antes de dormir estão a conversar, todos em  únisso estão a chilrear que bonito som eu estou a ouvir, só queria saber o que estão a dizer para os entender, mas são coisas lindas com toda a certeza, no tom de voz que vão conversando cada vez mais baixinho para adormecer, já não ouço nada, pois estão dormindo.

 

Sou muito feliz por morar aqui, pois vi tudo isto  que escrevi, da  linda janela da minha cozinha, logo posso ver o brilho da Lua que está agora a nascer num tom de cor toda amarelinha da cor das folhagens das folhas das árvore que são cor pasteis, muito variadas e harmoniosas.Não há nenhum pintor que as pinte assim. Minha rua está, toda entapetada com folhas sequinhas, parecem flores, que eles ao pisá-las elas estalam todas. Que música linda eu  estou ouvindo. Gosto do Outono com as suas cores e de ver as árvores a despirem-se delas para na Primavera vestirem outras roupas com novas cores. Viva o Outono, via a Primavera, viva a Natureza gosto imenso dela.

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publicado por zezacastanho às 21:03

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Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007

Demorado, inesperado e rápido de mais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Minha sobrinha andava grávida do segundo filho, por natureza era uma menina. O tempo da gestação já tinha acabado na 4 semana de Outubro, ela tinha  tido dores de contracção por duas vezes, das duas vezes foi para a maternidade, como não entrava em trabalho de parto os médicos depois de consulta-la mandavam-na embora com a recomendação que se voltasse a ter dores para regressar, ou se não sentisse a criança voltava logo, senão pelo costume o parto ai demorar mais 15 dias. Marcaram-lhe uma consulta para o dia 8 do mês seguinte, tudo bem até aqui. Quando ela estava a tomar banho para ir á consulta  heis!  Que surge o inesperado... teve uma dor muito forte e teve a bebé na banheira! Sozinha.  Deve ser o primeiro parto em Portugal de baixo de água. Se ela não consegui-se tirar a válvula para sair a água ou se  tivesse perdido os sentidos dava-se o pior, mas conseguiu sair da banheira e de rasto chegar ao telemóvel e chamar o E. N. E. M. Mas surgiu um problema, os  bombeiros quando chegaram não podiam abrir a porta como não viram ninguém ligaram o a alarme, para ver se alguém aparecia.Veio uma senhora á varanda que por sinal também andava grávida! Eles ficaram muito admirados e disseram:- então a senhora disse que já tinha tido a bebé... não fui eu que telefonei, mas foi deste prédio, ela fica muito aflita  e disse:  então foi a minha vizinha e ela está sozinha, nós sabemos que ela disse-nos. Como vamos abrir a porta? O filho mais velhos de minha sobrinha  anda na escola  que fica enfrente ao apartamento, minha sobrinha pediu-lhe se ela ia à escola pedi-lhe a chave dele, mas entrou em choque e não conseguiu, teve que ser um bombeiro a ir busca-la, o filho ao ver os bombeiros, entrou em pánico, pensou que a mãe tinha morrido ao ter a irmã. Depois teve que ser uma continua a ir com um bombeiro prestar socorro à parturiente e outro ficou a cuidar do menino. Hoje estão felizes os quatro: pai, mãe e filhos. E, a mãe já tem uma linda história para contar á filha. E, esta  hem ! Quando a Natureza manda a ciência não presta.

 

 

 

 

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publicado por zezacastanho às 20:20

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