I
Já tinha os meus sete anos
Quando fui para a escola
Com pés descalços não fui
Mas fui só com uma sacola.
II
Chamavam-lhe catrapasso
Nunca soube o porquê
Passados tantos anos
Ainda não sei porquê.
III
Isso não tem importância
Com catrapasso ou sacola
Pés calçados ou descalços
Foi importante ir à escola.
IV
Passados estes anos todos
Ainda há tantas crianças
Sem pão terem para comer
Quanto mais... ir à escola!
V
Quanto não dariam elas
Para irem à escola
Sem sapatos ao descalças
Até mesmo sem sacola.
VI
Que alegria eu sentia
Se elas fossem à escola.
Era sinal que o mundo
Era a verdadeira escola.
VII
Mas isso não é possível.
Melhor...o homem não quer.
A ganância cega o homem
De cumprir com seu dever.
VIII
A final somos todos
Filhos da humanidade.
Temos a mesma raiz
A nossa origem é Ela
IX
Ela é «o mundo todo»
Mulheres, crianças e homens
Então porque uns têm de mais.
E, outros morrem à fome?
X
Porque o homem não quer
Nem no tempo nem na idade
Como era o seu dever
Amar toda a humanidade.
XI
O planeta é, dos homens todos.
Tanto do pobre, como do rico
Então porque há tantos doutores.
E, outros nem sequer tem escola?
XII
Deus deu-lhes a inteligência
Também lhes deu as posses
O dever dos doutores é, por
A ciência, a favor do homem.
XIII
O que fazem a maioria?
Põem a ciência a render
Fazendo armas para a guerra.
Para matarem as crianças.
XIV
Sejam elas quais forem.
De bombas ou de canhões
De políticas ou falências
De bancos ou offshore
XV
Umas são piores que outras
Embora elas todas matem
Umas são com os canhões
Outras matam-nas à fome.
XVI
Quando eu era criança
Não sabia o que isso era
Inocência de criança
Não vê maldade em nada.
XVII
Fui crescendo a pensar
A guerra um dia acabava
Qual não é a minha raiva
Ao vê-la ter aumentado!
XVIII
Como gostava de um dia
Saber que toda a criança
Tive a sorte de ir à escola.
Como fui quando criança.
XIX
Espero que o homem calque
A força de querer só puder.
Começando a dialogar uns, e
Outros, de certeza que há Paz.
XX
Era sinal que no Mundo
Já todos eram felizes,
Homens, mulheres e crianças
Tinham acabado as guerras
Estar no Teatro Sá De Miranda já é bom, repleto de pessoas ainda é melhor, a assistir a um excepcional espectáculo que a Orquestra Sinfónica EPVC nos proporcionou, e na companhia dos meus colegas do grupo sénior+ foi magnífico, maravilhoso. A sinfónica interpretou obras de Jean François Lézé e Pedro Santos. O triArt na primeira parte interpretou com a Orquestra trabalhos do fancês Lézé, que foram muito bons. A segunda parte foi o compositor Pedro Santos que compôs o Tríptico, I Água, II Granito, III Festa.
Água porque Viana tem; Mar, RIO, Fontes, Ribeiras e chuva. Granito porque no Norte essa pedra bruta há com abundância. Festa porque, festa como a da Senhora de Agonia não há rival. Ouvir aqueles instrumentos todos: Violinos I, Violinos II, violas de Arco, Violoncelos, Contrabaixos, Flautas, Oboés, Clarinetes, Fagotes, Saxofones, Trompetes, Trompas, Trombones, Tuba, Percussão, Harpa, ao todo eram 66 instrumentos que nos deram o som da água, ora como a cair em cascatas depois mais suave e por fim parecendo a brisa do orvalhado, de seguida o som bruto do peso da pedra granítica, e por fim veio a festa, a musica silenciosa da procissão, a seguir a alegria das gentes de Viana, ao som dos bombos e cabeçudos que sãos de luz cor som e magia. Acabando em apoteose como sempre acabam as festas da Senhora de Agonia, com uma grande salva de palmas.
É caso para dizer, dentro do Sá De Miranda esteve: O Mar, o Rio, as Ribeiras, a Água, a Chuva e as Pedras do Monte e Romaria.
Obrigada a todos, quantos nos proporcionaram tão valioso espéculo, de cultura musical, sobre tudo aquela massa harmoniosa de jovens que em frente do Maestro deram voz a todos e variados instrumentos de som tão harmonicamente.
Viana é cidade bela,
Como ela não há igual,
Tem cor, tem luz, e magia
Tem o rio, tem o mar,
E o Monte de S. Luzia,
Com o Coração de Jesus,
Noite e dia a velar por ela,
E o Sá de Miranda que
Também dá realce a ela.
Por isso o poeta disse:
Havemos de ir a Viana!
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