Antes dos cinquenta anos. E, prenda deles
Regresso a casa, meu marido disse: quanto ao que estivemos a falar na brincadeira; eu ofereço o carro, se formos padrinhos. «Liliana diz.» Negócio feito é bom, é dois em um! Tenho padrinhos e o carinho. Assinaram o compromisso com um aperto de mão. O parto estava marcado para a terceira semana de Junho, meu irmão falecido e pai da Liliana fazia anos a dezanove desse mês, pedi a Deus que nascer-se nesse dia. Regressando a casa, pensei e verifiquei que não era bom, festejar os anos lembrando um falecido, então mudei a oração, e pedi, que nasça quando Tu quiseres, mas se for possível numa data marcante.
A 21 de Maio dia de meus anos pelas 8h ia festejar, com o meu marido e vizinha a Espanha, apenas abro aporta toca o telefone. Era Celina, irmã da Liliana a pedir ajuda para Liliana, tinha chegado da fabrica com uma infecção na bexiga. Deixo os anos para traz e vou auxilia-las. Como o parto estava marcado para mais tarde, não relacionei o problema a ele, cheguei e vi que era! Mas convencer minha sobrinha? Foi impossível! Levei – a ao Sap ficava a um quilómetro. O médico a examinar disse logo que era! Não gostei da cara dele, fiquei expectante... julgando o pior. Foi sim o parto rápido de mais! Não deu para ir buscar a roupa, para chamar a ambulância, tive de ir a toda apressa para o hospital! Ainda disse: veja na que me está a meter? Nunca fiz nenhum parto, nem posso conduzir e ser parteira! Se for rápida chega ao hospital antes do parto. Como não chegasse de trapalhada, ao fundo da rua havia um acidente! Que fazer? Resolver o problema, volto para trás, mas... heis! Que chega a polícia, para resolver o acidente, mas o que resolver foi o do parto da minha sobrinha! Foi á minha frente, abrindo o caminho, até eu ter o caminho livre de obstáculos. Depois foi só acelerar, minha sobrinha já gemia com dores de contracção! Cheguei ao fundo da ponte, transito interrompido! Confesso que não sei como fiz inversão de – marcha ...Heis-me chegada ao hospital! Às nove e quinze minutos tinha no meu colo a prenda mais maravilhosa, valiosa e inédita que tive de anos, juntamente com uma salva de palmas das parturientes que estavam a espera de terem assim um parto rápido e feliz. Obrigado Senhor, por teres atendido à minha prece e dando -me capacidade de resolver tão grande problema, com diplomacia, e com um final tão feliz.
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Zéza Coutinho. 21/05/09.
Quando tinha dezoito anos meu marido, foi padrinho de uma menina. Desde esse dia nunca mais a viu! Não posso dizer qual o motivo desse desencontro, pois só vim a conhecer meu marido quarenta anos depois. Mas notava que meu marido gostava muito de a encontrar, um dia encontrou o pai e a primeira coisa que lhe perguntou fui por ela, disse-lhe que estava em Setúbal, que lhe trazia a direcção depois. Esse depois nunca chegou! (chegou no pior dia)Quando encontrava pessoas, da relação dela, pedia-lhes se soubessem dela, para lhe dizer. Por seu lado a afilhada tinha o mesmo desejo, conhecer o padrinho, e também pediu ao pai para lhe dizer quem era, ele nunca lhe disse, assim como outras pessoas aquém perguntava. Assim passaram cinquenta e sete anos sem se verem! A vinte e sete de Agosto do ano passado, morreu o pai dela, que é tio do meu vizinho de baixo e que também não a via desde criança. Vi-o muito triste e perguntei-lhe qual o motivo? Morreu o meu tio, pai da afilhada do teu marido. Então meu marido vai conhecer a afilhada? Talvez ainda não seja desta, que a conheça, ela está muito doente, fez uma operação a uma neoplasia (câncer), a semana passada, ainda estava internada. Pensei...nada concretizado.
Fomos ao funeral. Lá perguntei ao meu vizinho se viu a prima, disse – me que não. De repente olha para o lado, e viu-a! Vai ter com ela, e vê como se encontra de saúde física e psíquica, se vires que aguenta com a emoção de ver o padrinho, anda-me dizer. E, foi nesse dia triste que se conheceram! É caso para dizerem: chorou da alegria...no funeral do pai! Nesse dia marcaram encontrarem-se, para fazer um almoço comemorativo, feito o luto mais intenso. Um mês depois, foi feito em minha casa. Ontem ela fez anos, e convidou-nos para irmos à festa. Eu dei-lhe de prenda de anos estes versos.
Sonho Realizado.
Que tive uma grande alegria!
Há 57 anos a esperava
Nunca apensei nesse dia.
Muitas lágrimas choraram.
Os meus olhos nesse dia.
Choraram de dor profunda.
Mas também de alegria!
Esse dia insólito.
Nunca mais o esquecerei.
Foi de alegria para mim
E, de muita dor também!
Foi no dia que meu pai
Foi sepultado na terra.
Deus fecha-nos a porta
Logo abre uma janela.
Diz a ciência empírica
Nesse dia eu confirmei.
A alegria que esperava
Nesse dia a encontrei!
Cinquenta e sete anos esperei
Para conseguir essa alegria
Conhecer o meu padrinho
Porque não o conhecia!
Rezei a Deus muitas vezes
Que me desse essa alegria
Deus quis que o conhessece
Naquele fatídico dia!
Ninguém pensava nem eu
Muito menos meu padrinho
Que também queria saber
Porque nunca mais me viu
Desde o dia do Baptismo!
Prenda de anos da Esposa do padrinho.
Com um grande abraço de parabéns.
Zéza Coutinho 18/05/09
No programa diga lá excelência. A D. Manuela Ferreira Leite, disse: se for Ministra, aumentava os ordenados dos funcionários públicos... se tiver dinheiro!!! Eu digo mais e não vou candidatar-me a nenhum cargo político, nem de gerência. Prometo dar dinheiro aos dois milhões de portugueses que vivem abaixo da pobreza extrema, para matarem a fome e outras coisas mais, que são essenciais ás pessoas, dar casa aos sem abrigo, aumentar as reformas de todos os pensionistas que tenham menos que mil euros por mês, mesmo aos funcionários públicos, dar dinheiro a todos os pais que não o tenham, mesmo trabalhando!.. Para dar alimentos aos seus filhos e a eles próprios, paga-lhes o empréstimo das casas, (para que os bancos não fiquem com elas comendo assim o suor dos outros,) dar dinheiro a quem não tem acesso á saúde, aumentar todos os ordenados daqueles que são explorados pelos seus patrões, incluindo os funcionários públicos e etc. mas claro... se tiver dinheiro!!! Como disse a Manuela Ferreira Leite. Porque se fosse doutora não dizia tão grande barbaridade de racismo, e de raciocínio. Já houve, quem aumentasse os ordenados de todos, mesmo estando em crise económica. Também se fosse doutora sabia, que os portugueses sãos dez milhões e cinquenta e seis mil e não só os funcionários públicos. (Frase para ganhar votos, não para governar Portugal) Por estas e por outras, é que, desde que exerço o direito de voto, é a primeira vês, que ainda não sei, em quem votar. Uma coisa sei. Na mulher que se chama Manuela Ferreira Leite eu não voto. Não sou funcionária pública. (Quem não se sente, não é filho de boa gente) Também não sou divindade, a senhora Ferreira Leite é... já sabe que Portugal vai continuar em crise mesmo quando acabar a crise mundial!!! Quero dizer-lhe que não julgue todas as pessoas por si. Eu tenho 300, euros de reforma e não estou em crise.!!! Em crise está a senhora, pois não sabe o que é a ética politica, humana e Cristã. Lamento não ter uns pais como eu tive, (que me perdoem os pais se a culpa não for deles) ensinaram-me a dar uma túnica a quem não tem nenhuma, aprendi isso em criança na catequese e ensinei a centenas de crianças quando fui catequista, nunca mais esqueci, porque é assim que eu faço no meu dia a dia com quem me cruzo: familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho (quando trabalhava), colegas da escola antigos e actuais, apesar de ter 61 anos ainda ando na escola! Aprendi a respeitar todos por igual, todos somos humanos e neste caso portugueses: ricos, pobres, católicos, não católicos. Sábios menos sábios, (Não há saberes melhores ou piores, há saberes diferentes) portugueses, não portugueses, brancos, amarelos, negros, empregados, desempregados, patrões, doutores, engenheiros, médicos, enfermeiros, trolhas, lavradores, analfabetos, velhos, novos, bonitos feios, políticos, (que concordem comigo, ou não), crianças, professores, reformados e etc. Como vê D. Manuela F. L. o dinheiro não faz milagres, mesmo que o tenha. Mas sim a justiça da igualdade e a riqueza equitativa. Como disse tenho 300, euros de reforma, estou viva e ando na Internet! E, não sou divindade. Mas sou positiva. Foi um navegador portugues Positivo, que venceu o Cabo das tormentas, hoje chamado da boa Esperança.! No meu conceito de ver, sei que o primeiro-ministro engenheiro Sócrates cometeu erros, mas tem uma coisa em comum a mim: contra ventos e marés ele continua positivo, dizendo aos portugueses que estamos no caminho certo para vencer. Só os positivos são vencedores. Senão como é que eu existia?
Minha vida não foi fácil
Nunca pensei, que não era
Se o tivesse pensado
Então é que ela não era.
Para quê me lamentar
Se via outras piores
Foi olhando para essas
Que fiz da minha melhor.
Senão o tivesse feito
Tudo se complicava
Vejo riscos com problemas,
E, pobres âs gargalhadas.
Tirado da internet
Sou pobre, não tenho mãe. Já tive, mas hoje não, morreu, mora no Céu há nove anos, agora só tenho a saudade de ter tido mãe. Também já fui rica, porque tive mãe. Por isso é que digo que sou pobre. Agora não tenho o carinho, não tenho o afecto, não tenho o sorriso, não tenho o olhar que falava sem falar, não tenho os beijos, não tenho os conselhos, não tenho os elogios, não tenho os mimos, não tenho a segurança que ela me dava porque não a tenho. Resta-me a saudade de a ter, e... não ter.
Quem tem uma mãe é rico.
Quem não tem é pobrezinho.
Nem que seja muito rico
Não pode comprar carinho.
O carinho não se compra.
Bem de quem nos tem amor.
Quem não tiver uma mãe.
Não sabe o que é o amor.
Ser mãe é sofrer.
Por quem criou no ventre.
E, ter tido o amor de mãe.
Que tabém a teve no ventre.
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