Já o sol raiava há muito, o calor era abrasador, quando o grupo dos sénior+ se encontrou no local marcado para ir visitar o monte Carmona. Aí entramos no transporte que nos levou ao largo do Mosteiro de S. Maria na freguesia de Carvoeiro, para nos juntarmos ao professor que nos ia dar uma lição de arqueologia no monte Carmona. Mudamos de transporte e tomamos o apropriado a todo o terreno. O calor era abrasado há hora que nos foi dada a aula para qualquer pessoa e impróprio para seniores que era o nosso caso. Todos diziam que era demais. Quando a aula começou, dada pelo professor Tárciso Maciel; ninguém mais falou em calor. Tal era o fascínio de todos em ouvi-lo falar, até ao ínfimo das coisas e vidas dos nossos antepassados que viveram naquele monte, á longos séculos, o calor humano que ele transmitia ao falar das coisas era apaixonante que todos sem excepção, esqueceram o calor atmosférico! A paisagem também ajudava, era paradisíaca, magnifica, poética e dum infinito sem fim… porque víamo-la em todas as direcções: para afrente para os lados e para traz. Fui naquele monte que fiquei a saber porque o vale do Neiva é, tão falado, tocado, cantado e poetizado. Finda a aula regressa-mos de novo ao largo do Mosteiro. Fizemos um pequeno recreio para recompor do calor: um tiraram fotos, outros sentaram-se nos bancos de pedra á sombra das árvores, outros deram ao dente e outros á língua e outros refrescaram-se na água da fonte, de quando em vês ouviam-se grandes gargalhadas, das coisas que se diziam e que se faziam. Bonito de se ver! Regressámos de novo á aula, mas agora no Convento e claustros, para aí ficarmos a saber da sua historie e toda a envolvência. Todos estávamos felizes por sabermos mais coisas. Até aqui correu tudo bem. Quando o professor Simões, coordenador do projecto disse:- que tínhamos de ir a pé até ao restaurante onde ficou marcado o almoço, alguns ficaram estupefactos! E não era …de ficar? Pois o calor era abrasador o cansaço também já tomava conta de nós a hora de almoçar já era tardia e o percurso eram cerca de 3k! Os mais fortes meteram os pés ao caminho, enquanto os mais deveis ainda não tinham recuperado do susto. Resolveram ir no jipe do professor, muito apertados, mas melhor do que ir a pé, com tanto calor. Espanto quando os que foram a pé chegaram ao restaurante e não os viram! Sentaram-se a descansar e á espera de noticias. Heis!.. Que chegam. O jipe tinha a variado. E, esta Hem!..Como há sempre um testo para a panela… veio o funcionário do monte traze-los no jipe de todo o terreno. Chegaram com um aspecto… Depois do almoço já todos sem excepção tinham um rosto de felicidade inconfundível. A hora de regresso chegou e o autocarro também. Hei-nos de regresso para Viana rumo às nossas casas, maçados mas muito felizes, por passamos um dia de cultora: histórica, geográfica e humana. Obrigada a todos, professores e colegas.
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