
Saudades
Já passaram tantos anos,
As saudades não me deixam
Os dias parecem-me anos,
Depois de, tu teres morrido.
Só eu sei e tu também
As causas de tua morte.
Mas, que importa eu saber
Se, ninguém te traz de volta.
Era melhor não saber
Porque foi a tu morte
O pior... é que eu sei
A causa, porque morres-te.
Três botões ainda a abrir,
Tu deixas-te a sofrer,
Sei o quanto, tu sofres-te
Por causa, do seu sofrer.
Não quero que tu sofras
Nunca mais, aonde estejas
Porque eles, já são rosas,
Com botões para abrir
Os botões sentem saudades
De ti, sem te conhecerem!
Porque não têm o avô, para
Lhes contares histórias.
Eu falo com eles também
Como tu falavas aos teus
No tempo que todos juntos,
Lhes contava-mos histórias.
Esse tempo que passou
Rápido demais, para mim
Que nem deu para reparar,
Como eles já sãos rosas.
Para mim, vão ser e sãos.
Sempre bebés pequeninos.
Apesar de serem grandes
Terão sempre o meu carinho.
Todos juntos cá na Terra
Vivemos em conformidade
Para no dia que morrer-nos,
Te abraçar na eternidade.
Com um abraço da Zéza.