Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007
Minha sobrinha andava grávida do segundo filho, por natureza era uma menina. O tempo da gestação já tinha acabado na 4 semana de Outubro, ela tinha tido dores de contracção por duas vezes, das duas vezes foi para a maternidade, como não entrava em trabalho de parto os médicos depois de consulta-la mandavam-na embora com a recomendação que se voltasse a ter dores para regressar, ou se não sentisse a criança voltava logo, senão pelo costume o parto ai demorar mais 15 dias. Marcaram-lhe uma consulta para o dia 8 do mês seguinte, tudo bem até aqui. Quando ela estava a tomar banho para ir á consulta heis! Que surge o inesperado... teve uma dor muito forte e teve a bebé na banheira! Sozinha. Deve ser o primeiro parto em Portugal de baixo de água. Se ela não consegui-se tirar a válvula para sair a água ou se tivesse perdido os sentidos dava-se o pior, mas conseguiu sair da banheira e de rasto chegar ao telemóvel e chamar o E. N. E. M. Mas surgiu um problema, os bombeiros quando chegaram não podiam abrir a porta como não viram ninguém ligaram o a alarme, para ver se alguém aparecia.Veio uma senhora á varanda que por sinal também andava grávida! Eles ficaram muito admirados e disseram:- então a senhora disse que já tinha tido a bebé... não fui eu que telefonei, mas foi deste prédio, ela fica muito aflita e disse: então foi a minha vizinha e ela está sozinha, nós sabemos que ela disse-nos. Como vamos abrir a porta? O filho mais velhos de minha sobrinha anda na escola que fica enfrente ao apartamento, minha sobrinha pediu-lhe se ela ia à escola pedi-lhe a chave dele, mas entrou em choque e não conseguiu, teve que ser um bombeiro a ir busca-la, o filho ao ver os bombeiros, entrou em pánico, pensou que a mãe tinha morrido ao ter a irmã. Depois teve que ser uma continua a ir com um bombeiro prestar socorro à parturiente e outro ficou a cuidar do menino. Hoje estão felizes os quatro: pai, mãe e filhos. E, a mãe já tem uma linda história para contar á filha. E, esta hem ! Quando a Natureza manda a ciência não presta.
sinto-me: