Junto ao barracão dos touros de Viana do castelo pelas 19h foi o local escolhido para duas turmas de aulas de Tai.Chi-Chuan se juntarem para terem uma aula exclusiva juntas, ao ar livre. Há hora marcada todos foram aparecendo e juntando-se ao grupo, uns mais tímidos de que outros. Alguns já se conheciam de outros lugares. Feitas as apresentações e fatos vestidos próprios das aulas, isto quem os levou, os outros fizeram com os fatos de treino normais. O professor deu as regras e a aula começou. O grupo era grande a coreografia dos movimentos parecia um bailado. Bonito de se ver! As pessoas que passavam ficavam estupefactas.Devia ser por ser ao ar livre e ao fim da tarde que foi a aula que mais gostei e também me senti mais fluida. Pelo rosto das colegas dava para ver que também se sentiram bem. Para mim foi dois em um: à minha frente tinha uma magnífica e paradisíaca paisagem, não fosse ela o rio Lima, que os antepassados chamaram de rio Lest. (de sonhos). Os raios do Sol reflectiam na água que ficou mais brilhante que os diamantes, outros sítios onde era mais fundo tinha uma cor mais escura e ainda onde tem algas ficava de outra cor, ao longe na outra margem via-se pescadores artesanais pescando, e ao longo da linha férrea a vegetação era mais verde de que nunca pois este ano o clima está bom para as árvores, ai também o sol reflectia e a sombra das árvores projectou-se no rio. Para realçar mais a beleza, o comboio de vês em quando a parecia e desaparecia por entre as arvores até chegar á ponte. Aí também ele contemplou a beleza do rio. No tabuleiro superior via-se um vai e vem de trânsito, dava para verificar que a hora Era dos trabalhadores regressar a casa, uns vindo do Sul outros vindo do Norte. O quadro que via era perfeito e completo de beleza. Não tinha tela. Não tinha tinta nem assinatura do autor. Tinha sim, a do Criador. Pensei… então o homem é capaz de fazer pontes sobre um rio, de materiais diversos para as pessoas atravessarem dum lado para o outro, o que é de louvar e de saudar, a ponte já tem cento e trinta e tal anos! Perde o louvou porque faz muros dentro dele. No fim da aula que já ia longa, fomos recompor forças com um jantar de confraternização num restaurante junto á praia. Aí já não ouvíamos o professor dizer: ponham os braços a sim, as mãos desta maneira, etc.. Vimo-lo com esmerado prazer a cuidar das suas alunas muito preocupado, para não lhe faltar nada, para se sentirem bem, naquele maravilhoso jantar, de fim de ano lectivo. A noite já ia alta, quase era madrugada quando as alunas ofereceram um ramo de rosas, cor de laranja ao professor. Ele num gesto nobre de gratidão ofereceu uma a cada aluna. Bonito! E assim terminou em beleza o ano lectivo. Desejo boas férias a todos. Até para o próximo ano.
O encontro estava marcado para o dia 6 de Julho às 10,15h na estação da CP em Viana do castelo para o grupo sénior+ da Escola de Monserrate, coordenado Pelo professor Manuel Simões se encontrarem, para todos se juntarem no almoço convívio em Vila Praia de Ancora no Hotel Meira. Foi um membro do grupo que organizou. Há hora marcada todos se foram aproximando e entrando na conversa uns dos outros. O horário do comboio só era às 10,30h por isso marcamos uns minutos mais cedo para por a conversa em dia. Já não nos encontrávamos desde o dia 22 de Junho. O grupo era grande e animado e despertou a curiosidade dos outros passageiros. Quando chegou o comboio todos nos deram a vez para entramos. Os que estavam na carruagem também ficaram estupefactos com tantos seniores e animados, como algumas jovens disseram! Uma disse: quando for velha gostava de ser assim. Respondi-lhe que querer é poder. Riu-se! A carruagem até Ancora, nunca mais teve sossego. Uns contavam anedotas, os outros riam-se, outros contavam histórias, e outros falavam sobre a paisagem que era magnífica. Eu reparei que os campos de cultivo estavam quase todos abandonados. E pensei …como é possível se há 20/º de portugueses em pobreza extrema! E assim a viagem chegou ao fim. Como era cedo para o almoço fomos caminhando até a marginal para nos sentirmos mais frescos, porque o calor era abrasador e sentirmos a brisa do mar, caminhamos mais um pouco sempre junto ao mar. Alguns sentiram vontade de fazer as necessidades fisiológicas, fomos então sentarmo-nos numa esplanada. Uns tomaram café e outra água, ai fica-mos todos numa amena cavaqueira, até há hora do almoço. Heis-nos de partida para o Hotel Meira. Agora custou um pouco mais porque era a subir e o calor apertava. Quando entramos no Hotel tivemos a sensação de entrarmos num inverno ameno. Que bom! A organizadora fez as honras da casa, pois já é, conhecida no hotel. Levou-nos até ao restaurante e casas de banho. O almoço estava divinal e o convívio foi magnífico, até para as outras pessoas. No fim a organizadora ofereceu-nos bebidas, no apartamento que tem junto a marginal. Permanecemos ai, até há hora do comboio. Custou muito subir mais uma vez, debaixo de um Sol sufocante até ao apeadeiro para regressarmos a casa. Compensou-nos a atmosfera do ambiente da carruagem que estava ameno. Com a nossa chegada ficou cheia de calor…mas humano! Cantamos, batemos palmos e até dançamos. Foi sem dúvida um dia de convívio preenchido de emoções, alegria sadia e camaradagem. Custoso foi dizer, na estação de Viana, até á próximas aulas.